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Despesque de tambaquis no lago do Mangal das Garças garante Páscoa de famílias em vulnerabilidade social

Na tarde desta quinta-feira (14), um despesque técnico, realizado nos lagos do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, garantiu o almoço de Páscoa de várias famílias. A ação foi realizada para controlar a população de organismos existentes no...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
14/04/2022 às 19h50
Despesque de tambaquis no lago do Mangal das Garças garante Páscoa de famílias em vulnerabilidade social
Foto: Reprodução/Secom Pará

Foto: Beatriz Santos / Ascom Pará 2000
Na tarde desta quinta-feira (14), um despesque técnico, realizado nos lagos do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, garantiu o almoço de Páscoa de várias famílias. A ação foi realizada para controlar a população de organismos existentes no lago, afim de manter a qualidade da água. Cerca de 30 unidades de tambaqui (Colossoma macropomum), peixe nativo dos rios amazônicos, totalizando aproximadamente 450kg, foram doados à moradores de uma comunidade do Conjunto Júlia Sefer, em Ananindeua. 

O lago Cavername e Lago da Ponta são artificiais, reduto de aves pernaltas, marrecas, quelônios e peixes. Por ser um peixe com grande produção de filhotes, altas taxas de crescimento, a população de tambaquis nos lagos é grande, o que pode se tornar um perigo para a saúde da água, por isso, o excedente é retirado e destinado à instituições de caridade. 

“De maneira periódica, realizamos o teste de qualidade da água, e quantidade de animais dentro dos lagos está diretamente relacionada com o equilíbrio destes. Nesse sentido, precisamos fazer o manejo dos animais excedentes, principalmente tartarugas e peixes. Levando em consideração que esse despesque é feito com certa periodicidade, temos que dar uma destinação para eles. Com a aproximação da semana santa, decidimos doá-los a uma instituição”, explica o biólogo do Mangal das Garças, Basílio Guerreiro. 

Foto: Beatriz Santos / Ascom Pará 2000
No caso das tartarugas, quando a população cresce demasiadamente no lago, estas são retiradas e doadas à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), para que possam ser soltas em outros ambientes naturais, com fins de recomposição de fauna e permuta genica. 

“Como a semana santa tem esse viés de renovação, nós renovamos o lago e renovamos também a fé das pessoas, a esperança de que Páscoa seja boa, e que tenham uma boa alimentação. Sabemos que a compra do alimento está cada vez mais díficil, então, para proporcionar um dia um pouco mais feliz para essas pessoas, decidimos fazer essa ação”, finaliza Basílio Guerreiro. 

Foto: Beatriz Santos / Ascom Pará 2000
A ação é uma realização da Organização Social Pará 2000, que administra o Mangal das Garças, bem como a Estação das Docas, o Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, O Carajás Centro de Convenções de Marabá, a Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho) e, em conjunto com IdeflorBio o Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna. 

Texto: Beatriz Santos/Ascom Pará 2000

Por Fernanda Scaramuzini (Pará 2000)
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