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GAECO e GSI investigam fraude em licitações em Magalhães Barata

Nos endereços alvos da operação foram apreendidos telefones celulares, quantia em dinheiro, joias, cheques cartões de memória e documentos físicos.

Redação
Por: Redação
17/01/2023 às 21h43 Atualizada em 17/01/2023 às 23h11
GAECO e GSI investigam fraude em licitações em Magalhães Barata
Foto: reprodução

Na manhã desta terça-feira (17/1), o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Pará, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), deflagrou a Operação "Fachada" em auxílio à Promotoria de Justiça de Magalhães Barata, no nordeste do estado.

A operação resultou no cumprimento simultâneo de 15 mandados de busca e apreensão, em endereços localizados em Magalhães Barata e em outras cidades como Belém, Ananindeua, São Miguel do Guamá e Santarém Novo.

Também foram cumpridos mandados de afastamento de função pública, sequestro e/ou indisponibilidade de bens e suspensão de contratos administrativos.

A operação "Fachada" foi iniciada devido a denúncias recebidas pelo GAECO sobre a prática de crimes licitatórios, peculato e associação criminosa envolvendo servidores da Prefeitura Municipal de Magalhães Barata e pessoas jurídicas, entre setembro de 2021 e junho de 2022.

Em Magalhães Barata, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede da Prefeitura Municipal e em endereços residenciais.

Na região metropolitana de Belém, as diligências foram realizadas na sede de três pessoas jurídicas e em endereços residenciais. Em São Miguel do Guamá e em Santarém Novo, o cumprimento dos mandados foi realizado em endereços residenciais.

Nos endereços alvos da operação foram apreendidos telefones celulares, quantia em dinheiro, joias, cheques cartões de memória e documentos físicos diversos, os quais serão submetidos ao procedimento de extração de dados por parte da equipe técnica do GSI e, após, analisados pela equipe de investigadores do GAECO.

Segundo o GAECO, duas pessoas também foram autuadas pela prática de crime ambiental porque mantinham em sua residência jabutis, muçuãs e macaco em desacordo com as exigências legais.

Ainda de acordo com o GAECO, após o cumprimento das cautelares ordenadas pelo Juízo de Igarapé-Açu, as investigações prosseguem para fins de análise das evidências colhidas.

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