O inquérito que investiga a morte de Líbia Tavares teve sua prorrogação por mais 10 dias determinada pelo juiz Gabriel Veloso, da 3ª Vara Criminal de Santarém, no oeste do Pará. Além disso, a prisão preventiva de Jussara Nadiny Paixão, acusada do crime, foi mantida por motivos de segurança pública e para garantir a busca da verdade dos fatos.
O juiz ressaltou que as testemunhas do caso são amigas tanto da acusada quanto da vítima, o que exige uma investigação mais minuciosa. Inicialmente indiciada por homicídio doloso, a acusação contra Jussara foi mudada para lesão corporal seguida de morte, mas o juiz manteve o indiciamento inicial.
A devolução do inquérito para novas diligências foi requerida pelo juiz, incluindo a juntada do Laudo de Necropsia Médico Legal, imagens do local do crime, perícia em imagens e vídeos, acesso e perícia nas redes sociais da vítima, identificação do remetente da mensagem “ME PEGARAM” e requisição das gravações das ligações efetuadas para o SAMU e a Polícia Militar.
O caso teve grande repercussão e o prazo para conclusão do inquérito é improrrogável. Líbia Tavares e Jussara Nadiny Paixão se desentenderam em um bar no carnaval e, após um confronto na avenida Sérgio Henn, Líbia teria subido no capô do carro de Jussara, que acelerou e levou a mulher por cerca de 350 metros, fazendo com que ela caísse e morresse na hora. Jussara foi presa em flagrante e segue detida na penitenciária de Santarém.