A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), deflagrou, nos dias 29 e 30 de abril, a segunda fase da operação “Renorcrim/Parabellum”, com o cumprimento de 20 mandados de prisão preventiva em cinco estados brasileiros: Pará, Amazonas, Goiás, Santa Catarina e Rio de Janeiro. A ação reafirma o compromisso do Governo do Pará com o enfrentamento qualificado às organizações criminosas, com atuação firme dentro e fora do território paraense.
Coordenada pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) e pelo Núcleo de Inteligência Policial (NIP), a operação contou com o apoio das Polícias Civis locais e da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), além da Delegacia de Polícia de Cametá. Os mandados foram expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado.
Entre os alvos da operação está um homem preso em Goiás, apontado como liderança da facção criminosa e responsável por ameaças contra membros do Poder Judiciário em Cametá. Contra ele, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva.
No Rio de Janeiro, durante buscas na Penitenciária de Bangu, agentes apreenderam dois aparelhos celulares que estavam sendo usados para ordenar crimes no Pará. Já no Amazonas, foi presa uma mulher investigada por extorsão, com atuação relevante na facção e ostentação de luxo nas redes sociais. Em Santa Catarina, cinco integrantes também foram capturados.
“As demais prisões ocorreram em Belém e municípios da Região Metropolitana, demonstrando o alcance da repressão qualificada que vem sendo realizada pela Polícia Civil do Pará”, destacou o diretor da DRCO, Juliano Corrêa.
Repressão qualificada e resultados expressivos
Com as prisões mais recentes, a Delegacia de Repressão a Facções Criminosas já soma 105 mandados de prisão cumpridos em 2025, consolidando os esforços do Estado no combate direto às estruturas do crime organizado, com foco na inteligência, integração e enfrentamento estratégico.
Texto: Wander Lima (Ascom PCPA)