Nesta terça-feira (10), a Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), deflagrou a operação “Forquilha" que resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, bem como em uma prisão em flagrante por tráfico de drogas. A operação ocorreu nas regiões de Belém, Ananindeua e Benevides, no Pará, e, também, em Porto Alegre (RS), São Sebastião (DF) e Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a Polícia Civil do Pará, a operação “Forquilha" foi desenvolvida com o intuito de reforçar a integração das forças de segurança para combater o crime organizado e outras práticas criminosas em diversas áreas no Brasil. Os mandados de busca e apreensão e prisões preventivas foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Ananindeua, no Pará.

Entenda o caso -No dia 9 de janeiro de 2024, cerca de três criminosos, utilizando um veículo de cor vermelha, sequestraram um empresário que residia no bairro Icuí, em Ananindeua. No decorrer do crime, os indivíduos exigiram da vítima o pagamento de uma quantia de R$ 200 mil para a liberação.

“A partir desse caso, as equipes da Polícia Civil iniciaram as investigações e as diligências com o objetivo de identificar, localizar e prender todos os envolvidos no crime. Durante o ocorrido, houve o resgate da vítima, localizada em um cativeiro, em Benevides, após ser mantida como refém por 12 horas. Além disso, os policiais conseguiram identificar e localizar sete pessoas que estavam envolvidas na prática criminosa", explicou o titular da DRCO, delegado Juliano Côrrea.

Inicialmente, foram realizadas quatro prisões preventivas no Pará: nas regiões de Belém, Ananindeua e Benevides. Em seguida, foram efetuadas mais três prisões nas áreas de São Sebastião, em Brasília (DF); em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e no Rio de Janeiro (RJ). Na residência de um dos investigados foi encontrada certa quantidade de entorpecente, momento em que ele recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas.

"O suspeito que foi localizado e preso no Rio de Janeiro já era investigado por liderar o grupo de criminosos. Ele estava preso e custodiado no presídio de Bangu, onde foi formalizado o cumprimento do mandado de prisão preventiva. Nos endereços onde foram cumpridos os mandados de busca, foram encontrados e apreendidos aparelhos celulares e outros objetos. Os indivíduos foram presos e vão responder por integrarem uma associação criminosa armada responsável pelos crimes de extorsão mediante sequestro e roubo majorado", contou o titular da DRRBA, delegado Felipe Castro.

A ação contou com o apoio do efetivo da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DRFRVA), da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), da Delegacia Fluvial (DPFLU), pertencentes à Polícia Civil do Pará, bem como da 1° Delegacia de Repressão a Roubos e Antissequestro (DEIC), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, da Divisão de Repressão a Sequestros (CORPATRI), da Polícia Civil do Distrito Federal, e da Polícia Penal do Estado do Rio de Janeiro.

Texto de Raphaela Rocha, sob supervisão de Jeniffer Terra