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Polícia Científica pericia carga com 790 caixas de cigarros contrabandeados em Soure

Durante a perícia, foram constatadas caixas de cigarros importados de três marcas diferentes. Estima-se que havia 35 mil maços de cigarro

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
10/06/2025 às 19h16
Polícia Científica pericia carga com 790 caixas de cigarros contrabandeados em Soure
Foto: Divulgação

A Polícia Científica do Pará realizou, na manhã desta segunda-feira (10), a perícia de uma carga de cigarros contrabandeados apreendida no município de Soure, na Ilha do Marajó. A apreensão foi realizada no último dia 5 pelo 8º Batalhão da Polícia Militar. As investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia de Polícia Civil de Soure. A operação contou com o apoio do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLU), responsável pelo transporte da equipe pericial até o município.

Durante a perícia, foram identificadas 790 caixas de cigarros importados, de três marcas diferentes. A estimativa é de que a carga contenha cerca de 35 mil maços de cigarro. “Foi realizada uma perícia de constatação do material apreendido para fins de descarte do contrabando. Foram coletadas amostras que serão encaminhadas ao laboratório para análise. Após isso, o restante da carga será custodiado na Central de Custódia”, explicou o perito criminal Fernando Rodrigues.

Os cigarros foram localizados em dois barcos, na contra costa de Soure. Ao todo, seis homens foram presos, um deles reincidente no mesmo tipo de crime. A carga está avaliada em aproximadamente R$ 5 milhões. A Polícia Civil conduz as investigações para identificar a origem e o destino final dos produtos ilegais. “O flagrante foi homologado e o inquérito tramita na Justiça Federal. Após a conclusão da perícia, o material será incinerado”, informou o delegado Danilo Ribeiro, titular da unidade policial em Soure.

O contrabando de cigarros é crime previsto em dois artigos do Código Penal. Além disso, a legislação brasileira proíbe a entrada no país de cigarros de marcas que não sejam comercializadas no país de origem da mercadoria.

Texto: Amanda Monteiro/ASCOM PCEPA

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