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Zenaide critica redução de gastos sociais para substituir aumento de IOF

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) criticou em Plenário, na terça-feira (10), propostas de controle das contas públicas que envolvem corte de gastos ...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Senado
11/06/2025 às 10h33
Zenaide critica redução de gastos sociais para substituir aumento de IOF
- Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) criticou em Plenário, na terça-feira (10), propostas de controle das contas públicas que envolvem corte de gastos pelo governo, em vez do foco no incremento da arrecadação, por meio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Zenaide, diminuir as chamadas despesas primárias prejudicará principalmente a saúde, a assistência social e a segurança pública. Em 2025, a autorização de gastos públicos nessas áreas corresponde a 32,6% das despesas primárias que podem ser cortadas (discricionárias).

— Vai morrer muita gente neste país de morte evitável, porque faltam recursos no SUS, e não venham me dizer o contrário! Sabem quanto é uma consulta de um médico especialista no SUS? É R$ 10. Eu sempre acreditei que as leis que a gente tem que aprovar aqui são para salvar vidas, e não deixar os mais vulneráveis morrerem.

A senadora defendeu que a responsabilidade fiscal deve passar pela cobrança de IOF. Para ela, a medida afetará principalmente os bancos, que, em sua avaliação, não contribuem para a sociedade na mesma medida em que lucram.

— São lucros de bancos que não constroem, não educam nem edificam. Fazem uma extorsão de todo o povo brasileiro, cobrando [juros altos] no cartão de crédito, no cheque especial! Reduzir gastos primários para não cobrar dos lucros dos intocáveis, que são os bancos, é, no mínimo, um acinte ao povo brasileiro — disse.

Em 22 de maio, a Presidência da República editou o Decreto 12.466, que aumentou o IOF em diversas atividades para aumentar a arrecadação. A estimativa do governo era de obter R$ 20,5 bilhões a mais em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. No entanto, a medida sofreu críticas e é alvo de negociação com líderes do Congresso Nacional, que propõem alternativas .

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