Cerca de 30 alunos da Escola Estadual Terceira Travessa de Benevides participaram, nesta semana, de uma visita técnica ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e ao Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém. A atividade fez parte do projeto “Aula Passeio”, promovido pela escola com o objetivo de aproximar os estudantes dos temas relacionados à educação ambiental, conservação da natureza e políticas públicas de gestão ambiental.
Na sede do Ideflor-Bio, os estudantes foram recebidos pelo presidente do Instituto, Nilson Pinto, que apresentou a missão, a visão e os valores do órgão. O dirigente explicou como funciona a gestão das Unidades de Conservação (UCs) no estado e destacou a importância da participação da sociedade na proteção dos recursos naturais. Cada aluno recebeu um exemplar do Catálogo de Unidades de Conservação do Ideflor-Bio, que reúne informações detalhadas sobre as 29 UCs gerenciadas pelo Instituto, como categoria de manejo, extensão territorial e data de criação.
“A presença desses jovens aqui hoje reforça o compromisso do Ideflor-Bio com a formação de uma geração mais consciente e engajada na preservação do meio ambiente. É fundamental que a educação ambiental esteja presente não apenas nas salas de aula, mas também nos espaços públicos de conservação”, afirmou Nilson Pinto.
Aprendizagem -A visita seguiu com um passeio pelo Parque Estadual do Utinga, um dos principais patrimônios naturais da capital paraense. Os estudantes puderam conhecer de perto a estrutura do espaço, as trilhas ecológicas e a diversidade da fauna e flora amazônicas presentes no local. A atividade foi acompanhada por servidores do Instituto, que reforçaram a importância do parque para a conservação dos mananciais que abastecem Belém e para o bem-estar da população.
A professora responsável pela turma, Carla Barros, que leciona Biologia, Ciências e Educação Ambiental, ressaltou a relevância da experiência para os alunos. “Hoje a gente traz esse projeto da aula passeio aqui em Belém e já agradecemos ao Governo do Estado pela seriedade do trabalho, pelo acolhimento e pela assistência. É uma forma de fazer uma educação também prática. Quando falamos em Copa Pinta, quando conhecemos os parques, o que a gente vê aqui é um verdadeiro colômbio de Belém, e isso nos dá uma grande satisfação”, enfatizou a educadora.
O contato direto com o espaço protegido e com os gestores ambientais proporcionou aos alunos uma vivência concreta dos conteúdos aprendidos em sala de aula. A ação reforça o papel das Unidades de Conservação não apenas como áreas de preservação ambiental, mas também como espaços de educação, inclusão e cidadania.