A depender do Sintepp, subsede Tailândia/PA, a educação no município continua na casualidade de suas pautas retóricas, baseadas, única e exclusivamente, em salários e benefícios, e não é de alunos que estamos falando.
Ao jogar pedras nas administrações, o Sintepp esquece que sempre foi agente participante do processo, porque afinal de contas são eles professores que estão em salas de aula. Portanto, se a educação vai bem ou mal, eles também carregaram essa responsabilidade.
Mas historicamente, o sindicato abandona o meio construtivo para a banalidade das inúmeras difamações, judicialização e ataques, muitos na esfera pessoal, travestidos é claro de direitos, em uma imaculada “luta” de “mocinhos” contra o mal.
Verdade seja dita, há muito a opinião pública deixou de enxergar nesses movimentos uma luta espontânea de mocinhos e começou a perceber que por trás, o que sempre existiu foi política.
É incontestável que ao longo do tempo, o sindicato abandonou o que eles costumam chamar de “defesa da educação” para fazer política agressiva, boa parte dela partidária, o que molda sua maneira de agir.
Ao visitar nas escolas a uma semana das aulas iniciarem e divulgar nas redes como “caótica”, a coordenação do Sintepp subjuga a capacidade dos pais de alunos, ao tentar criar uma narrativa de luta.
Mas é contraditório, são os mesmos professores que davam aulas até o encerramento do ano letivo do ano passado. Nenhum rabisco em folha foi entregue a Semed ou mesmo aos pais contra essa “catástrofe” que eles acreditam denunciar.
Esse modo de agir vai contra conceitos morais e éticos, ensinados em sala de aula. Ainda mais fica claro que sua luta, só começa quando seu bolso reclama por mais dinheiro.
Ao abandonar a possibilidade de negociar razoavelmente civilizatório, após nem ao menos dispor na mesa reivindicações e assim aguardar a contra proposta, eles, sindicato, partem para uma guerra que apenas um tem o dedo avido a disparar.
E neste equívoco de ideias, fica claro a luta não de classes, mas de agentes políticos em uma oposição com desequilíbrio emocional a quem quer que seja o ocupe da cadeira de prefeito.