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Sintepp volta a luta em causas próprias

Sindicato utiliza piso salarial como pano de fundo para fazer política partidária

Redação
Por: Redação
13/02/2023 às 14h43 Atualizada em 16/02/2023 às 09h30
Sintepp volta a luta em causas próprias

A depender do Sintepp, subsede Tailândia/PA, a educação no município continua na casualidade de suas pautas retóricas, baseadas, única e exclusivamente, em salários e benefícios, e não é de alunos que estamos falando. 

 

Ao jogar pedras nas administrações, o Sintepp esquece que sempre foi agente participante do processo, porque afinal de contas são eles professores que estão em salas de aula. Portanto, se a educação vai bem ou mal, eles também carregaram essa responsabilidade. 

 

Mas historicamente, o sindicato abandona o meio construtivo para a banalidade das inúmeras difamações, judicialização e ataques, muitos na esfera pessoal, travestidos é claro de direitos, em uma imaculada “luta” de “mocinhos” contra o mal.

 

Verdade seja dita, há muito a opinião pública deixou de enxergar nesses movimentos uma luta espontânea de mocinhos e começou a perceber que por trás, o que sempre existiu foi política.

 

É incontestável que ao longo do tempo, o sindicato abandonou o que eles costumam chamar de “defesa da educação” para fazer política agressiva, boa parte dela partidária, o que molda sua maneira de agir.

 

Ao visitar nas escolas a uma semana das aulas iniciarem e divulgar nas redes como “caótica”, a coordenação do Sintepp subjuga a capacidade dos pais de alunos, ao tentar criar uma narrativa de luta. 

 

Mas é contraditório, são os mesmos professores que davam aulas até o encerramento do ano letivo do ano passado. Nenhum rabisco em folha foi entregue a Semed ou mesmo aos pais contra essa “catástrofe” que eles acreditam denunciar. 

 

Esse modo de agir vai contra conceitos morais e éticos, ensinados em sala de aula. Ainda mais fica claro que sua luta, só começa quando seu bolso reclama por mais dinheiro. 

 

Ao abandonar a possibilidade de negociar razoavelmente civilizatório, após nem ao menos dispor na mesa reivindicações e assim aguardar a contra proposta, eles, sindicato, partem para uma guerra que apenas um tem o dedo avido a disparar.

 

E neste equívoco de ideias, fica claro a luta não de classes, mas de agentes políticos em uma oposição com desequilíbrio emocional a quem quer que seja o ocupe da cadeira de prefeito.

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